sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amy Winehouse e a crônica de uma morte anunciada

(Retirado do blog  estudioonline, do Jornal O Dia, (postado por Mauro Ferreira) reflete nosso sentimento)


"Amy Winehouse morreu! A notícia que mexeu com o mundo pop na tarde deste sábado não pode ser considerada surpreendente. Pela vida desregrada da artista e por seu mergulho fundo nas drogas e no álcool, a morte da cantora era de certa forma esperada, mas nem por isso soa menos triste e trágica. Afinal, morre uma das mais talentosas cantoras dos anos 2000. E morre no auge, com apenas dois álbuns gravados. Especula-se que um terceiro já estaria sendo finalizado. Mas, mesmo que isso seja verdade, a música de Amy não vai ter tempo de evoluir, de amadurecer, de ganhar outras caras e influências. Amy tinha apenas 27 anos e cantava há apenas 11 anos, sendo que o mundo começou a ouvir sua voz a partir de 2003, com o lançamento de seu primeiro álbum, Frank. Mas foi mesmo com o antológico Back to Black, gravado em 2006 e lançado no Brasil no início de 2007, que Amy conquistou todo o universo pop com seu canto negroide embebido na soul music. Como se Amy fosse uma cantora da Motown, de uma outra era. Mesmo que a fonte de seu som fosse conhecida, a música de Amy Winehouse soou original, verdadeira, honesta. Amy não fez gênero. Assumiu de cara o vício em drogas - inclusive no megahit Rehab - e foi em frente. Do jeito que deu. Como deu. E até onde conseguiu levar sua vida atribulada. Infelizmente, ela não conseguiu ir muito longe. Com sua morte, Amy Winehouse vira mito. E essa aura mitológica vai ser alimentada ao longo dos próximos anos. De certa forma, como todo artista que roçou a genialidade, Amy Winehouse não morreu..."

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